São Paulo, domingo, 20 de agosto de 1995 |
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Corinthians mantém tática campeã
ARNALDO RIBEIRO
O técnico Eduardo Amorim continuará escalando o time com quatro defensores, dois meias defensivos, dois meias ofensivos e dois atacantes. ``Nosso esquema não muda em nada. Não vou mexer em uma estrutura que está equilibrada e vem dando certo", afirmou o treinador. Diante disso, os dois novos titulares -Marcelinho Souza e Serginho- terão que cumprir exatamente as mesmas funções dos antecessores -Bernardo e Viola, que se transferiram para o exterior. ``Não vejo problemas. O Marcelinho tem a mesma pegada do Bernardo e o Serginho se movimenta bem e também sabe buscar o jogo, como o Viola. As novas peças se encaixaram perfeitamente", analisou. Segundo Eduardo Amorim, com as ausências de Bernardo e Viola, o Corinthians sairá perdendo apenas nas jogadas aéreas. Bernardo, por exemplo, era ``o ponto de referência" nas bolas altas do time, tanto na defesa como no ataque. ``Agora, teremos que aproveitar outros jogadores, como Célio Silva, Henrique e André Santos nesse tipo de jogada", disse Amorim. Os jogadores corintianos entendem que Bernardo e Viola farão muito mais falta ao time do que imagina Eduardo Amorim. ``Nós vamos sentir muito a ausência deles. O Bernardo, principalmente, pela liderança que exercia sobre o grupo", afirmou o meia-atacante Marcelinho. Segundo ele, o time mudará a sua característica com a entrada do novato Serginho. ``Ele é um jogador de velocidade, que deve ficar mais fixo na área para receber os lançamentos. Também será muito útil para cavar faltas." Como já garantiu vaga na Taça Libertadores do próximo ano, o Corinthians deverá deixar o Campeonato Brasileiro em segundo plano a partir de novembro, quando inicia a disputa da Copa Conmebol, torneio sul-americano. ``Priorizar a Conmebol não significa que vamos nos acomodar no Brasileiro. Não é porque ganhamos dois títulos neste ano que iremos relaxar. Queremos vencer também o Campeonato Brasileiro", disse o zagueiro Célio Silva. O técnico Eduardo Amorim criticou a tabela e a composição dos dois grupos do Brasileiro. ``Ficamos na chave mais difícil e a sequência de jogos parece que também foi feita para nos prejudicar", disse. Apesar das reclamações, Amorim acha que o Campeonato Brasileiro é mais fácil que o Paulista. ``Não há nada mais difícil que o Paulista", afirmou. LEIA MAIS sobre o jogo do Corinthians na pág. 3 e sobre o Campeonato Brasileiro nas págs. 4 a 6 Texto Anterior: Serginho, 21, estréia na vaga de Viola; O NÚMERO; O EMPRÉSTIMO; A PROMESSA; A CONFIANÇA; A COMEMORAÇÃO; A COMPARAÇÃO; A FAMA; O ELOGIO Próximo Texto: Corinthians começa como favorito, de novo Índice |
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