São Paulo, domingo, 20 de agosto de 1995 |
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TV londrina exibe suposta autópsia de ETs
OTÁVIO DIAS
O documentário, que será mostrado por redes de televisão da Europa, dos Estados Unidos e do Japão, revela imagens inéditas de duas autópsias, supostamente de seres extraterrestres e realizadas nos EUA em 4 de julho de 1947. Neste dia, um disco voador teria caído em uma área próxima à cidade de Roswell, no deserto do Novo México (EUA). Três corpos de extraterrestres teriam sido encontrados em meio aos destroços. As imagens, já exibidas para cientistas e ``ufólogos" britânicos e norte-americanos, mostram dois corpos com características humanóides, mas com cabeças muito grandes e sem cabelo. Têm seis dedos nas mãos e nos pés e olhos também maiores do que o normal, com os globos oculares cobertos por tecido preto. ``As figuras certamente pareciam humanas, mas não eram humanas", disse o paleontologista Chris Stringer, do Museu de História Natural de Londres, ao jornal britânico ``The Observer". ``Pareciam ETs, mas eu diria que as chances de um extraterrestre, evoluído em outro mundo, ser tão parecido conosco é astronomicamente remota", diz Paul O'Higgins, da Universidade de Londres. ``Sim, eles têm seis dedos e cabeças muito grandes, mas ambas as anomalias podem ocorrer em humanos com alterações cromossômicas", continua O'Higgins. ``No entanto, não sei onde os realizadores poderiam ter conseguido cadáveres tão similares", afirma o professor. Durante anos, a Força Aérea dos EUA divulgou a versão de que a suposta nave extraterrestre não passava de um balão meteorológico de alta altitude. No ano passado, diante de insistentes pedidos de esclarecimento feitos pelo deputado norte-americano Steven Schiff, os militares mudaram a história oficial. Foi revelado que os destroços eram de um balão experimental cuja função seria detectar um eventual primeiro teste de uma bomba atômica soviética. O documentário reúne dois filmes em 16mm, o primeiro com 18 minutos e o segundo com 3 minutos de duração. Eles teriam sido comprados por uma produtora britânica por US$ 100 mil de um cinegrafista a serviço da Força Aérea na época do incidente. Segundo o jornal ``The Guardian", os cientistas disseram que as autópsias parecem reais. Teriam sido realizadas por cirurgiões com a tecnologia médica dos anos 40. A Kodak afirmou que os códigos mostram que as películas podem fazer parte do estoque de 1947, ano do acidente, ou de 1967, 20 anos depois. Texto Anterior: EUA procuram solução para os cubanos acampados em sua base Próximo Texto: Filho de Kirk Douglas é acusado de assédio; Testes franceses são contestados em corte; Polícia mata produtor de coca na Bolívia Índice |
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