São Paulo, domingo, 20 de agosto de 1995
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Jovens tentam mudar a Nigéria

DA REPORTAGEM LOCAL

Sair de casa para trabalhar não é algo simples na Nigéria, o 127º colocado no ranking de igualdades da ONU. Salários iguais e cargos importantes para mulheres são novidades surgidas com uma geração de universitárias.
A nigeriana Caroline Alafe, 40, há 14 anos no Brasil, chegou para estudar Letras na USP. Montou um salão de cabeleireiros no centro de São Paulo frequentado quase exclusivamente por africanos.
Ela diz que há poucas mulheres em cargos políticos, mas existem as generais e coronéis. ``A diferença no trabalho fora não é tão surpreendente, o pior é dentro de casa", diz. Homens não cozinham nem limpam a casa, por exemplo.
O máximo que o nigeriano Onyema Umunnakwa, 37, se permite no trabalho doméstico é ``brincar com as crianças". Umunnakwa é casado com uma brasileira, que o ajuda em seu restaurante. ``Não acho que mulher só tem que trabalhar em casa. Quero que a minha filha seja arquiteta."

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