São Paulo, domingo, 20 de agosto de 1995
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Escandinávia é `mais igual'

DA REPORTAGEM LOCAL

Os países onde há mais igualdade entre homens e mulheres, segundo a ONU, são Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca.
Os Países Nórdicos foram os primeiros a ter mulheres ocupando 30% dos cargos de decisão. Ter um cargo de destaque, sair de casa aos 16 anos e assumir sozinha uma gravidez são práticas comuns, conta a dinamarquesa Connie Jakobsen, há quatro meses no Brasil.
Connie, de 54 anos, é professora e, como grande parte das mulheres dinamarquesas, resolveu não se casar.
Saiu de casa aos 17 anos. Após terminar os estudos, saiu também de seu país para conhecer lugares ``diferentes". Passou dois anos no Quênia e três na Austrália.
Voltou à Dinamarca e ficou até completar 50 anos, quando parou de trabalhar. Hoje, cuida de projetos assistenciais e está no Brasil para ajudar menores carentes.
Em vez de casar, os namorados acabam ``se juntando" e, só depois que os filhos nascem, decidem legalizar a situação.
Se a relação for rompida, a mulher fica com os filhos e recebe uma ajuda governamental para o sustento. Em caso de divórcio, não há pensão alimentícia.
A mesma formação também inclui trabalhos domésticos. ``Dividimos tudo. Meu irmão, por exemplo, prepara o jantar e lava a louça e limpa a casa."

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