São Paulo, domingo, 20 de agosto de 1995
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EMPRESÁRIOS ELEGEM OMEGA MERCEDES

DA REDAÇÃO

Empresário brasileiro gosta de Omega e de Mercedes, mas anda mesmo é de Monza, mostra pesquisa Datafolha feita em julho.
O segundo colocado, bem atrás (14%), é o VW Santana. Depois, vêm Tempra, da Fiat, com 11%, e Vectra, também GM, com 9%.
Quinto colocado, o Monza é o carro mais usado por executivos e empresários. Enquanto apenas 5% usam Omega, 15% têm Monza.
Entre as marcas instaladas no Brasil, a Chevrolet também ganha com folga.
Para 58% dos entrevistados, ela é a melhor, contra 23% para a VW, 12% para a Fiat e 4% para a Ford.
Considerando apenas as mulheres que participaram da pesquisa, a VW ganha pontos. Nesse caso, a Chevrolet tem 44% da preferência entre as marcas nacionais, e a VW, 36%. A Fiat sobe a 13% e a Ford, a 5%.
Na escolha feminina, o Omega cai para 26%, o Santana vai para 15% e o Logus, para 13% -entre os homens, nem é citado. No geral, tem 2%.
A Mercedes-Benz é considerada a melhor entre as estrangeiras, com 18% de indicações, seguida pela BMW (16%) e pela Audi (6%). As três são alemãs.
Duas japonesas -Honda e Mitsubishi- empatam em quarto lugar, com 5% cada. Depois há um grande nó, com GM, Ford, Fiat, Renault, Toyota e VW (2% cada).
Não há indicação dos melhores modelos importados. A quase totalidade dos executivos e empresários identifica apenas a marca.
O total de entrevistados -25%- que não indicam a melhor marca importada é maior que o de empresários e executivos que apontam seu fabricante favorito.

METODOLOGIA
A pesquisa do Datafolha foi realizada por telefone entre os dias 10 e 13 de julho. Foram entrevistados 300 empresários e executivos de pequenas e médias empresas da cidade de São Paulo. A margem de erro é de seis pontos percentuais para mais ou para menos, dentro de um intervalo de confiança de 95%.
A direção do Datafolha é exercida pelos sociólogos Antonio Manuel Teixeira Mendes e Gustavo Venturi, tendo como assistentes Mauro Francisco Paulino e a estatística Renata Nunes César. A direção comercial é de Eneida Nogueira e Silva.
A coordenação e análise dos trabalhos esteve a cargo de Luciana Chong. O planejamento da amostra esteve a cargo de Adriana Callor, com supervisão de Teresinha Peret. A coordenação de campo foi de Antonio Ferreira, sob supervisão de Ailton Gobira.

LEIA MAIS
sobre a pesquisa na pág. 20

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