São Paulo, segunda-feira, 21 de agosto de 1995 |
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Setor será privatizado
VICTOR AGOSTINHO
Segundo Machado, os estudos de impacto ambiental só vão ser realizados após a concessão da exploração para a iniciativa privada. A prefeitura quer que empresas particulares queimem o lixo da cidade. O prazo para abertura de concorrência não foi definido. Também não foi definida a data de montagem do incinerador, que vai ter capacidade para queimar 1,2 tonelada de lixo por dia. ``O estudo do impacto de vizinhança, de cinzas, de fumaça e de gases será feito pela empresa que ganhar a licitação. Isso custa uma fortuna. Como uma empresa vai fazer o Eia-Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) sem o terreno ter sido desapropriado?" Para Pinheiro Pedro, da OAB, todas as alternativas precisam ser estudadas antes da desapropriação, pois o Conselho Estadual do Meio Ambiente pode entender que o local já desapropriado não é ideal para o incinerador. ``Ao desapropriar, atropelando a Constituição, a prefeitura está brincando com dinheiro público." (VA) Texto Anterior: Projeto para o lixo de SP é irregular Próximo Texto: Gás expelido na incineração causa câncer Índice |
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