São Paulo, segunda-feira, 21 de agosto de 1995
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Capitã joga no 'sacrifício'

SÉRGIO KRASELIS
DO ENVIADO A BELO HORIZONTE

A jogadora Ana Flávia, 25, capitã da seleção brasileira, atuou no limite de sua capacidade física nas três partidas disputadas pela equipe em Belo Horizonte.
Recuperando-se de uma lesão no ombro direito, a atacante sentiu, nesta etapa do Grand Prix, dores musculares na região lombar.
``Pode ser um reflexo da lesão", afirma.
(SK)

Folha - A seleção tem enfrentado problemas de contusões. Você jogou com dores musculares, mas atuou em todos os sets. Como você conseguiu?
Ana Flávia - Fiz um tratamento intensivo, que, além da fisioterapia, exigiu aplicação de calor no local. Permaneci em um quarto aquecido, onde entrei de quatro em quatro horas para acelerar a recuperação.
Folha - Qual a sua avaliação da participação da seleção na etapa do Grand Prix disputada no Brasil?
Ana Flávia - Acho que o time teve determinação para superar as ausências de Ana Moser e Ana Paula. O saldo final foi positivo.
Melhoramos o saque, o bloqueio e a defesa. Eu tive pouco tempo para treinar, mas acredito que o time jogou com tranquilidade.
Folha - Qual o balanço de sua atuação?
Ana Flávia - Eu estive sempre consciente de que não poderia fazer muito no ataque devido às dores. Procurei compensar no passe, na defesa e no bloqueio.

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