São Paulo, terça-feira, 22 de agosto de 1995
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Senador 'despolitiza' discurso

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Após pressionar o governo federal a encontrar uma solução para salvar o Banco Econômico, o senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse ontem que não vai mais tratar o assunto ``politicamente".
``Uma das formas de encontrar uma solução é não tratar politicamente. Quero ajudar", disse.
Apesar da aparente trégua, ACM fez questão de dizer que o episódio não está encerrado, já que a crise do banco persiste.
Ele pediu para a imprensa não ``tumultuar" enquanto o governo federal não encontrar uma solução. ``Se não houver solução, acho que vocês devem me procurar, porque tenho posições a tomar", disse.
Quando soube que o presidente Fernando Henrique Cardoso havia declarado, em entrevista coletiva, que, ``por sorte", não tinha conta no Econômico, o senador comentou: ``Infelizmente, milhares de brasileiros têm".
O senador não descartou a possibilidade de rompimento com o governo federal. Repetiu que os interesses da Bahia estão acima dos do seu partido, o PFL.
O senador defendeu que o principal acionista do Econômico, Ângelo Calmon de Sá, ``pague todos os crimes que tenha praticado" se ele tiver desviado recursos da instituição.
``Nada tenho com o senhor Calmon de Sá. Tenho com a Bahia e com os depositantes", disse o senador.

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