São Paulo, sexta-feira, 25 de agosto de 1995 |
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Gerente de banco é preso por barrar PM
CLÁUDIA MATTOS
Ayrez da Silva passou cinco horas preso na 3ª DP (Delegacia de Polícia, no centro), onde foi autuado em flagrante por constrangimento ilegal. Ele só foi liberado após pagar R$ 70 de fiança. Por volta das 14h, o soldado da PM José Rodrigues chegou ao posto bancário para pagar uma conta. Como estava armado, a porta travou e o alarme do detector de metais disparou. O vigilante foi até Rodrigues para verificar o problema. Ele mostrou a arma e os documentos de identificação. O vigilante foi até o gerente, que foi até a porta conversar com o PM. Ayrez da Silva explicou que como o posto fora assaltado há dois meses nas mesmas circustâncias -um homem à paisana e armado mostrou uma identidade da PM e assaltou o posto- não poderia permitir a entrada de Rodrigues. O gerente deu duas opções ao PM: ou deixava a arma com o vigilante, ou esperava do lado de fora e o gerente pagaria sua conta e lhe entregaria o recibo. Rodrigues concordou com a segunda opção. Quando Silva voltou, o PM o esperava com um policial fardado, que deu voz de prisão ao gerente. "Foi uma arbitrariedade o que eles fizeram. O gerente quis apenas prestar um favor", disse Cesar Ferraro, advogado do BB. Texto Anterior: Estado deve ter autonomia sobre polícias, afirma Jobim Próximo Texto: Simpósio discute equipamento hospitalar; Pesquisador descobre ave rara no Pantanal; Comerciante está desaparecido em MG; QUINA Índice |
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