São Paulo, sexta-feira, 25 de agosto de 1995
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Investigador reconhece, segue e prende ladrões

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma parada para abastecer o Renault 21 que estavam roubando levou para a prisão dois homens e um adolescente. No mesmo posto de gasolina estava um policial civil, que reconheceu os acusados como ``ladrões da região".
O engenheiro químico Ciro Francisco Hernandes Granato, 35, havia parado seu Renault em um farol da av. Elizeu de Almeida, na Vila Sônia (zona oeste), quando foi abordado por cinco rapazes. Dois deles estariam armados.
Os ladrões pediram sua carteira, o relógio e suas correntes de ouro. Pararam o carro na av. Giovanni Gronchi, no Morumbi (zona oeste), e sacaram R$ 300 com um cartão da vítima em um caixa eletrônico do banco Itaú.
Mais adiante, retiraram em um caixa mais R$ 500 com outro cartão, dessa vez do Bradesco. Após andar vinte minutos com a vítima, os ladrões pararam em um posto de gasolina próximo do portal do Morumbi.
Lá estava parado o investigador Luiz Carlos Brás de Souza, do 2º DP de Cotia (Grande São Paulo). Souza estava abastecendo seu carro e reconheceu dois dos cinco acusados que estavam no Renault com o engenheiro químico.
Eles seriam ``conhecidos ladrões que agem na área". Desconfiado, Souza pediu ajuda ao Centro de Operações da Polícia Civil por meio de um telefone celular e passou a seguir o Renault.
Após vinte minutos, o engenheiro foi abandonado na rua Padre Antônio Linque. O policial continuou atrás do Renault, que foi deixado pelos ladrões na rua Manoel de Oliveira, perto de Taboão da Serra (Grande São Paulo).
Um carro do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) chegou após alguns minutos para ajudar Souza. Eles procuraram os ladrões nos quarteirões próximos, detiveram o adolescente E.C.C., 15, e prenderam o açougueiro Marcos Aurélio Aparecido dos Santos, 18, e o estudante Fábio Aparecido Ferraz, 18.
Os três foram reconhecidos pelo engenheiro. Eles se recusaram a dar entrevista e a prestar depoimento. Com eles foram achados uma corrente de ouro de Granato e R$ 195. Os dois outros acusados conseguiram fugir. A polícia entregou para o engenheiro o carro, que foi achado sem o toca-fitas, o dinheiro e a corrente de ouro.

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