São Paulo, domingo, 27 de agosto de 1995 |
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Há boas perspectivas para os nutricionistas
ANA PAULA NACIF
``Com o Código de Defesa do Consumidor e a modernização do setor de alimentação, o nutricionista passou a ter uma atuação mais efetiva", diz Regina Fisberg, 32, chefe do departamento de nutrição da faculdade São Camilo. ``A área de marketing está em expansão, mas a nutrição esportiva (atendimento ao atleta) ainda tem um campo restrito, falta divulgação", diz Magali Pinfild, 31, assistente de marketing do Sindicato dos Nutricionistas de São Paulo. O profissional de nutrição planeja, coordena e supervisiona programas nutricionais e regimes alimentares. Também orienta o preparo de alimentos, segundo padrões técnicos e de higiene, e é responsável por dietas específicas. Os setores que mais recrutam são hospitais, escolas, creches, academias, clínicas de estética e empresas -de alimentação ou que tenham cozinha industrial. Segundo Beatriz Tenuta Martins, 39, presidente do Conselho Regional de Nutrição de São Paulo, a oferta de trabalho não é preocupante, mas ainda falta reconhecimento ao profissional. ``A orientação alimentar é função do nutricionista, que é um profissional de alimentação. No entanto, falta espaço. Você encontra o médico e a cozinheira falando sobre nutrição", afirma. Maria de Fátima Marucci, 45, uma das coordenadoras da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), afirma que a nutrição tem muitas áreas a serem exploradas. Nutrição clínica é uma das que mais exigem. ``Quem está na área de saúde não quer deixar. O problema é o salário", diz Gisele Peres, 27, do hospital Oswaldo Cruz. Para quem prefere uma vida profissional mais dinâmica, criativa e independente, a área de consultoria é a mais indicada. ``Você tem de vender idéias. O salário pode superar as expectativas", conta Alzira Borin, 47, que há 24 anos tem uma consultoria. Texto Anterior: Hortência começou no 'Adote um Atleta' Próximo Texto: Empresas têm banco de currículo Índice |
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