São Paulo, segunda-feira, 28 de agosto de 1995 |
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Portuguesa teve 1 PM para cada 7,5 torcedores
DA REPORTAGEM LOCAL A Polícia Militar (PM) fez cumprir ontem, no jogo entre Portuguesa e Goiás, as novas determinações relativas às torcidas organizadas.As torcidas da Portuguesa não puderam levar faixas nem bandeiras com seus respectivos nomes e símbolos. Aliás, não havia praticamente nenhuma bandeira ontem no Parque Antarctica (o Canindé, estádio da Portuguesa, está interditado). A PM não permitiu ainda que torcedores entrassem com as camisetas das organizadas. Instrumentos musicais também estavam proibidos. A tarefa da PM na partida de ontem foi facilitada pelo reduzido público que compareceu ao estádio para a partida. Foram 1.134 os espectadores pagantes. O contingente policial destacado para a segurança da partida foi de 150 homens. Isso dá a média de um policial para cada 7,5 torcedores presentes no estádio. A principal torcida organizada da Portuguesa, a Leões da Fabulosa, informou antes da partida que estava tentando conseguir uma liminar junto à Justiça para poder ingressar no estádio com faixas e bandeiras. O major Sílvio Roberto Villar, que comandou o policiamento no jogo, disse ao final da partida que não recebeu nenhuma ordem judicial nesse sentido. ``Felizmente não houve nenhuma ocorrência", disse Villar. O major Villar estava no comando na partida entre juniores do Palmeiras e do São Paulo no último domingo. Foi esse jogo que acabou em invasão do gramado e batalha campal entre as torcedores, e que levou às novas medidas restritivas contra as torcidas organizadas. Texto Anterior: 'Síndrome da violência' afugenta os torcedores Próximo Texto: Torcida santista protesta contra PM Índice |
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