São Paulo, segunda-feira, 28 de agosto de 1995
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OCORRÊNCIAS

Leandro Pereira Rocha foi atingido nas costas por uma bomba caseira, quando voltava do jogo entre Cruzeiro e Corinthians em um ônibus fretado. Segundo testemunhas, a bomba foi arremessada por pessoas com a camisa da Galoucura (torcida do Atlético-MG).

Leandro Rocha foi socorrido no Hospital do Pronto-Socorro, por volta das 21h, com ferimentos generalizados. Ele não corre risco de vida. Ninguém foi preso.

A polícia mineira permitiu que os torcedores portassem faixas e camisas de torcidas organizadas, mas impediu a entrada de mastros de bandeiras no estádio.

Foram apreendidos cortadores de grama, sinalizadores (usados em situações de emergência em barcos) e fogos de artifício, que estavam guardados na sala da Máfia Azul, torcida do Cruzeiro.

A Polícia Militar utilizou 950 homens no policiamento dentro e fora do Mineirão. Foram instaladas oito câmaras de vídeo no estádio, para a identificação dos membros das torcidas organizadas.

Não houve incidente entre as torcidas do Palmeiras e Paraná, anteontem, em Curitiba. A partida foi acompanhada por cerca de 400 policiais, munidos com escudos, coletes à prova de bala e filmadoras. Dois helicópteros sobrevoaram o estádio Couto Pereira.

A única manifestação de repúdio da torcida da Portuguesa contra as novas normas antiorganizadas foi um coro xingando alguns PMs que faziam o policiamento junto ao campo.

A diretoria do Flamengo esperava cerca de 50 mil pessoas na partida de ontem, contra o Bragantino, que marcou a estréia oficial do ``ataque dos sonhos" (Romário, Edmundo e Sávio). Apareceram 6.626 torcedores.

Temendo tumulto de torcedores do Vasco, em São Januário, a PM destacou 376 policiais. Foram ajudados por 8 cães e 12 cavalos e equipados com 34 viaturas. Nenhum problema foi registrado.

Dagoberto Veríssimo, 36, funcionário de um bar da geral do Morumbi, disse que o movimento caiu cerca de 50% com a proibição das bebidas alcoólicas.

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