São Paulo, quarta-feira, 30 de agosto de 1995
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'FileMaker' é fácil de usar, mas apresenta limitações

PAULO FERNANDO SILVESTRE JR.
DA REPORTAGEM LOCAL

O software "FileMaker Pro for Windows 2.1", da norte-americana Claris, enquadra-se na categoria de banco de dados que não exige que o usuário saiba programar para criar sistemas elegantes.
Originário da plataforma Macintosh (como toda a linha da Claris), o "FileMaker Pro" concorre, por exemplo, com o "Access", da Microsoft.
Apesar de se proporem a fazer aproximadamente o mesmo, de maneira semelhante, os dois produtos guardam algumas diferenças que devem ser consideradas no momento da compra.
A primeira delas diz respeito ao equipamento necessário para se instalar o produto, muito mais modesto no software da Claris.
Segundo o fabricante, o "FileMaker Pro" funciona em um micro baseado no processador 286, com 3 Mbytes de RAM. Nesse caso, a performance é, entretanto, sofrível, para dizer o mínimo.
O produto é distribuído em apenas três disquetes de alta densidade e ocupa menos de 4 Mbytes, se for instalado completo.
Para comparação, a última versão em português do "Access" ocupa de 6 Mbytes a 21 Mbytes do disco e exige, no mínimo, um 386SX e 4 Mbytes de RAM (recomenda-se um 486DX com 8 Mbytes).
Tanta economia de máquina tem seu preço. Apesar de oferecer recursos bastante elegantes, como determinar testes de consistência na própria definição dos campos do banco de dados, o "FileMaker Pro" não é muito flexível nesses mesmos recursos, "prendendo" o usuário a opções já definidas.
Outra deficiência, talvez uma tentativa de manter certa consistência com a versão para Macintosh, são as teclas de atalho para os comandos mais comuns.
Muitas delas fogem do "senso comum" criado no ambiente "Windows". Além disso, falta uma tela de ajuda na maioria das caixas de diálogo, que ignoram a tecla "F1" de ajuda.

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