São Paulo, sexta-feira, 1 de setembro de 1995
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Greenpeace fala em ocupar atol

ANDRÉ LOZANO
DA REPORTAGEM LOCAL

O coordenador da frota do Greenpeace no atol de Mururoa, no Pacífico Sul, Javier Pastor, disse ontem à Folha que o "clima na região está cada dia mais tenso".
Segundo ele, a Marinha francesa intensificou as mensagens de advertência aos barcos dos ambientalistas e aumentou o número de navios de guerra no local.
Pastor afirmou que os ambientalistas vão invadir a zona de exclusão -12 milhas ao redor do atol de Mururoa- "no caso de evidência do primeiro teste nuclear".
"Na última terça-feira os franceses estavam mantendo duas fragatas nos vigiando. Hoje (ontem), os militares enviaram mais dois navios de guerra para a região próxima à zona de exclusão", disse Pastor, por telefone, do navio MV Greenpeace, um dos três barcos dos ambientalistas na região.
Pastor afirmou que estão se solidarizando com o Greenpeace cerca de 40 barcos de simpatizantes do movimento ambientalista.
O grupo ambientalista estima que a França tenha enviado entre 2.000 e 3.000 homens nas cinco embarcações de guerra que mantém no local.
Além dos navios, a Marinha francesa conta com três helicópteros que sobrevoam os barcos dos ambientalistas diariamente.

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