São Paulo, sábado, 2 de setembro de 1995![]() |
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Serra foge de cebola e alho
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Além de ouvir críticas de pefelistas, o ministro do Planejamento, José Serra, saiu com fome do jantar de três horas oferecido na quinta-feira pelo presidente Fernando Henrique Cardoso a dirigentes do PSDB e PFL.Serra ficou sem jantar porque os pratos servidos continham cebola e alho, dois ingredientes odiados pelo ministro. A repulsa de Serra o obrigou a ficar só na sobremesa. "Vou aproveitar para fazer um regime", disse ao vice-presidente do PFL, deputado José Jorge (PE), segundo relato de Jorge. O cardápio incluía torta de queijo com cebola e filé com alho acompanhado por brócolis. Foram servidas mousse de goiaba e frutas na sobremesa. Os convidados puderam escolher entre uísque e vinho tinto. A distribuição dos convidados deixou os ministros Serra e Sérgio Motta (Comunicações) nos cantos da mesa. Os pefelistas, magoados com o tratamento que recebem dos ministros, ficaram nas posições de destaque, ao lado do presidente. O presidente da Câmara, Luís Eduardo Magalhães (BA), ficou à direita de FHC. O líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE), à esquerda. Em frente ao presidente, o vice Marco Maciel manteve seu hábito. Motta, pivô da crise entre os partidos, ouviu uma sugestão: para se reabilitar, deveria voltar a Recife e lançar a candidatura do deputado Roberto Magalhães (PFL-PE) à prefeitura. Um dos motivos dos desentendimentos entre o PFL e o PSDB foi a declaração de Motta na cidade, em agosto. Ele defendeu que o PSDB tivesse candidato próprio, justo no Estado em que começou a coligação. Texto Anterior: FHC descarta conselho político Próximo Texto: Serra libera verbas para três governadores Índice |
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