São Paulo, sábado, 2 de setembro de 1995![]() |
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Júri mantém penas superiores a 20 anos para assassinos de sindicalista
ESTANISLAU MARIA
A juíza Maria de Nazaré leu a sentença às 2h45 de ontem, após 16 horas e 45 minutos de julgamento. Os sete jurados decidiram por unanimidade. Expedito foi morto com três tiros em 2 de fevereiro de 1991. Barreirito, autor do crime, vai cumprir 25 anos por homicídio -no primeiro julgamento foi condenado a 24 anos. Grilo, o intermediário, recebeu a mesma pena do primeiro julgamento: 21 anos. O segundo julgamento aconteceu porque a legislação permite um novo julgamento quando as penas ultrapassam 20 anos. O fazendeiro Jerônimo Alves de Amorim, acusado de ser o mandante do crime, não foi julgado. Ele está foragido e tem prisão preventiva decretada. O julgamento começou às 9h55, com a apresentação dos réus. No interrogatório, apenas Grilo depôs. Após o interrogatório, houve a leitura do processo e, depois, foram ouvidas as duas únicas testemunhas, que eram de acusação. Às 15h30, começou o discurso da acusação, que durou três horas. Falaram o promotor público Édson Augusto de Souza e os assistentes Egydio Salles Filho, Jorge Farias e Luís Eduardo Greenhalgh. Indícios Os advogados de defesa, também durante três horas, negaram as acusações e afirmaram que não havia provas, apenas indícios. Barreirito e Grilo saíram escoltados direto para o presídio Fernando Guilhon, em Santa Isabel (40 km de Belém), e não quiseram falar com a Agência Folha. Texto Anterior: Rio está no roteiro do papa Próximo Texto: Rodízio em 96 deve ter multa de R$ 197 Índice |
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