São Paulo, quarta-feira, de dezembro de |
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Líder de prostituta acha chineses feios
SUSANA SINGER
"No Brasil, eles mudam. São gentis e generosos. Quando um navio chinês atraca no porto, é dia de festa na zona", diz Glorinha. Ela garante que nenhum chinês vai "sentir seu calor" nessa viagem. Glorinha participará de discussões sobre sexualidade no fórum paralelo das ONGs, em Huairou. Não é a primeira vez que ela vem ao Oriente. Quando tinha apenas 11 anos, foi "vendida" a um japonês por uma cafetina. Casou-se em um templo budista em Tóquio e teve dois filhos gêmeos (Tanakito e Tanashura). Apaixonou-se então pelo garçom que trabalhava em sua casa. Fugiu com ele e perdeu contato com os filhos, que hoje têm 20 anos e moram com o pai no Japão. Ela jura que nunca se prostituiu e explica que a presidente do sindicato tem que largar a "profissão" depois que se elege. "Se não for assim, a polícia e o governo vão desconfiar da associação". Ela conta que tem 6.900 filiados no Sindicato das Minorias Discriminadas Sexualmente, o primeiro desse tipo na América Latina. Para Glorinha, "prostituição não é opção. É necessidade ou vício". (SS) Texto Anterior: Tufão Kent deixa 47 mortos no sul da China Próximo Texto: Debate reúne domésticas Índice |
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