São Paulo, domingo, 3 de setembro de 1995
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Jovens precisam ser notáveis

PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
EDITORA-INTERINA DE SUPLEMENTOS

Eles têm que ser notáveis. Formados nas melhores faculdades, fluentes em dois ou mais idiomas, hábeis em quase todos os programas de computador -até mesmo no Windows 95, lançado em rede mundial na semana passada.
Quase sempre provenientes das classes média-alta e alta, têm boa aparência -vestem-se com roupas de grife-, comunicabilidade, desenvoltura e traquejo social. E um ou mais carimbos no passaporte.
"Serão os futuros técnicos, gerentes e diretores", afirma Vera Somma, 48, diretora de RH (recursos humanos) do Citibank, conhecido internacionalmente pela qualidade de seu programa.
"A ascensão é rápida", diz a diretora -quase sempre após 18 meses, período de duração do programa. "Se o trainee for dispensado, o que é raríssimo, o erro com certeza foi nosso, na seleção."
Para chegar a esse perfil, o Citibank paga o melhor salário do mercado -R$ 1.500- e tem caça-talentos espalhados até em universidades norte-americanas. "É uma consequência da globalização da economia (integração dos mercados de vários países)."

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