São Paulo, domingo, 3 de setembro de 1995
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Velocidade de vendas cai no ABCD

DA REDAÇÃO

A venda de apartamentos novos no ABCD (Grande São Paulo) esteve praticamente parada em julho. A velocidade dos negócios não passou de 1,2%, taxa bastante inferior à registrada no mês anterior (6,5%). Em julho de 94, o índice alcançou 8,0%.
Foram vendidas apenas 12 das 975 unidades oferecidas. A paralisação dos negócios já era esperada devido à polêmica criada no mercado pela MP (medida provisória) 1.053, que proibiu as construtoras de cobrarem o resíduo inflacionário nos contratos novos de venda.
São Bernardo do Campo foi a cidade campeã de vendas, com sete unidades negociadas. Em São Caetano do Sul foram vendidos quatro apartamentos.
O imóvel mais caro negociado no ABCD em julho foi um de três dormitórios, com 104 m2 de área, vendido em São Caetano do Sul por R$ 131,3 mil.
Litoral
O litoral paulista apresentou velocidade de vendas melhor que a do ABCD no mês de julho, mas ainda assim inferior à do mês anterior.
A taxa alcançou 4,0%, contra 9,0% em junho. Foram negociadas 24 das 594 unidades ofertadas.
O litoral sul teve desempenho ligeiramente superior, com um ritmo de vendas de 4,2%, contra 3,8% do litoral norte.
As unidades de um quarto foram as mais negociadas (15), seguidas dos apartamentos de dois dormitórios (6).
A Praia Grande liderou as vendas, com 13 imóveis negociados. O apartamento mais caro, de 118 m2 de área, foi vendido em Santos por R$ 190 mil.

O balanço é um estudo do mercado de imóveis novos e residenciais nas cidades do ABCD, baseado no Roteiro de Imóveis e em informações sobre as vendas feitas no mês de julho, coletadas até o dia 21 de agosto de 95 junto a participantes do Roteiro. Esse estudo é uma realização do Datafolha, sob a direção dos sociólogos Antonio Manuel Teixeira Mendes e Gustavo Venturi, tendo como assistente de planejamento a estatística Renata Nunes César e coordenadores de projeto Marlene Peret e Silvio J. Fernandes. Informações pelo tel. (011) 224-3962.

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