São Paulo, domingo, 3 de setembro de 1995 |
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Saiba como é uma boa estradeira
JOTA SANTANA
Suspensões eficientes tornam a viagem menos cansativa -e, mais importante, aumentam a segurança. Motor potente e câmbio bem-projetado ajudam. Bons freios são imprescindíveis. As anotações de uma viagem de São Paulo a Penedo (RJ), em percurso de 530 km, ajudam a saber o que procurar na moto. A escolhida para o teste de estrada foi a Virago 250, recém-lançada pela Yamaha. Inspirada no estilo "custom", com guidão alto e frente avançada, ela é bastante confortável -para o piloto. Permite viagens médias ou longas sem cansar demais. Entretanto, o espaço para bagagens ou garupa é mínimo. Isso significa que o conforto fica comprometido em percursos mais puxados, exatamente em função da acomodação da bagagem exigida nessas viagens. O que também chega a incomodar em viagens longas, em que se anda muito tempo em alta velocidade, é a falta de proteção frontal contra o vento e a chuva. Quem viaja com frequência, em distâncias longas, deve preferir motos com carenagem eficiente ou se acostumar a trafegar em baixa velocidade. Em outro ponto importante em uma estradeira -a precisão dos comandos-, a Virago se sai bem. Na estrada, seu motor permite manter com segurança velocidades de cruzeiro acima dos 100km/h, chegando a atingir os 140km/h prometidos no velocímetro. Só que a VR 250 sente falta de uma sexta marcha, mais longa, para aliviar o regime de alta rotação em que tem de trabalhar. Suas retomadas de velocidade são sempre seguras nas ultrapassagens, em função da boa curva de torque apresentada em qualquer faixa de giro. Suspensões e freios funcionam bem, tornando a viagem segura o tempo todo. Texto Anterior: Daewoo Tico anda bem, mas é caro Próximo Texto: Jipe coreano Musso começa a ser vendido Índice |
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