São Paulo, segunda-feira, 4 de setembro de 1995
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Covas prevê racha com PFL

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governador de São Paulo, Mário Covas (PSDB), avalia que a aliança entre PSDB e PFL dificilmente se repetirá nas próximas eleições presidenciais.
"A aliança não foi um casamento. Todos sabiam do papel do Lula na última eleição, mas ninguém sabe qual ele terá na próxima", disse Covas.
Pela análise, a oposição à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uniu tucanos e pefelistas, e a conveniência de aprovar as reformas continuará a uni-los.
O governador, porém, prevê que as divergências na aliança crescerão com as eleições. Por isso, Covas considera "lógico" o cronograma traçado pelo governo para que a votação das reformas não coincida com o período pré-eleitoral. Ele qualificou de "turbulências naturais" os problemas registrados até agora entre PSDB e PFL e avalia ainda como boa a convivência entre os dois partidos.
"Para um leque de forças como o reunido em torno do Fernando (que reúne também PMDB, PPR, PTB, PP e PL), os conflitos são mínimos, passados oito meses de governo", diz.
A Folha apurou que a análise de Mário Covas coincide com outras feitas, internamente, pela cúpula do PSDB.

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