São Paulo, segunda-feira, 4 de setembro de 1995
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Garota diz que foi 'bem tratada'

PASCHOAL GOMES
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

A estudante Fernanda Viana chegou em sua casa, no edifício La Rochelle, no bairro classe média alta de Itaiguara, em Salvador (BA), às 14h15 de ontem.
Fernanda estava muito abatida e disse apenas que foi "bem tratada". Ela chegou acompanhada pelo delegado especial da Polícia Civil Waldir Barbosa.
Eles vieram de Feira de Santana (BA) no carro oficial do secretário de Segurança Pública.
Ao chegar, subiu para seu apartamento, apareceu na varanda e acenou.
Fred Maron, sócio do publicitário Paulo Viana, pai de Fernanda, desceu até a portaria do prédio e leu uma carta de Viana. Através da carta, ele agradeceu "a solidariedade de todos os baianos", principalmente os de Feira de Santana, além do empenho do governador Paulo Souto (BA), do senador Antônio Carlos Magalhães e da polícia.
Ainda na carta, Viana fez um agradecimento especial ao comerciante Luiz Augusto da Silva Lima, que aceitou ficar em poder do sequestrador em troca da liberdade de sua filha.
Segundo Maron, a família cumpriu as exigências do sequestrador. Ele teria exigido depósito de R$ 20 mil em seu nome em agência do Bradesco, em Belém (PA).
Às 16h15, a Folha ligou para a casa de Fernanda. Leda Mota, tia de Fernanda, disse que a menina estava repousando, no quarto, com os pais.

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