São Paulo, terça-feira, 5 de setembro de 1995 |
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Interessados no Econômico se reúnem
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Representantes do grupo Monteiro Aranha, Banco Interatlântico e do Swiss Bank, interessados na compra do Banco Econômico, reuniram-se ontem com o presidente do BC (Banco Central), Gustavo Loyola, em Brasília.O interventor do BC no Econômico, Francisco Flávio Sales Barbosa, também teria participado das conversas. O banco baiano sofreu intervenção o dia 11 de agosto e tem um rombo calculado hoje em R$ 3,3 bilhões, que terá que ser coberto por um eventual comprador. Como vantagem para eventuais compradores, além da rede de agências, o banco oferece por exemplo 40% do mercado baiano. Pela manhã, Loyola recebeu os presidentes do Monteiro Aranha e do Interatlântico, Olavo Monteiro de Carvalho e José Luiz Miranda. Na semana passada, Miranda havia dito que o banco estava negociando com uma entitade européia a compra do Econômico. O Interatlântico, que pertence ao Monteiro Aranha, representa nas negociações em torno da instituição baiana o banco francês Crédit Agricole. À tarde, foi a vez dos representantes do Swiss Bank se reunirem por 30 minutos com o presidente do BC. Loyola classificou os encontros como "conversas preliminares" em torno do Econômico. A Agência Folha apurou que a equipe que o Swiss Bank enviou ao Brasil passou a noite de sexta-feira e parte da madrugada de sábado no interior da matriz do Econômico, em Salvador (BA), examinando os livros e a contabilidade do banco baiano. O Banco Central confirmou todas as reuniões, mas não disse os seus resultados. Os participantes não retornaram às ligações da Folha e da Agência Folha até as 21h30 de ontem para comentar o caso. Texto Anterior: Hubble será apontado para 'vazio' no céu Próximo Texto: Clientes vão ganhar prazo Índice |
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