São Paulo, terça-feira, 5 de setembro de 1995
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Delegado nega denúncia de sequestro e tortura

SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO

O delegado Hélio Vígio negou ontem em depoimento à Corregedoria de Polícia Civil do Rio que policiais sob seu comando estejam envolvidos no desaparecimento de Jorge Antônio Carelli, funcionário da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), em agosto de 93.
Segundo Vígio, Carelli jamais esteve na antiga sede da DAS (Divisão Anti-Sequestros), na Barra da Tijuca (zona sul), onde a presidiária Lindalva dos Prazeres afirma tê-lo visto agonizante, por ter sido torturado.
No depoimento de ontem, Vígio, que dirigia a DAS na época, confirma que seus homens estiveram na Varginha naquela noite. Ele disse que não os acompanhou.
Segundo o presidente do inquérito, delegado José William de Medeiros, Vígio disse que ação da DAS na favela durou das 20h às 22h, horário que coincide com o do desaparecimento de Carelli. Após repetir o horário citado por Vígio, Medeiros procurou os jornalistas e disse que a ação da DAS teria ocorrido após as 22h.

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