São Paulo, terça-feira, 5 de setembro de 1995 |
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Participação de importados cresce no México
FLAVIO CASTELLOTTI
Uma pesquisa da Nielsen revela que, em rações para cães, a participação de importados passou de 34% em 94 para 38,3% este ano. No segmento de produtos domésticos, inseticidas importados tiveram aumento de 10,5%. No setor de higiene pessoal deram-se os maiores avanços da participação de importados. Em 94, 25% das escovas de dentes vendidas no país eram importadas, em 95, a porcentagem é de 33,5%. Em produtos de higiene feminina, a participação dos estrangeiros passou de 15% para 20%. "Os resultados são impressionantes, pois todos pensávamos que as importações estavam enfraquecidas pela crise", disse o economista Fernando Franco. Franco adverte para o perigo que isso representa. "Se os importados já apresentam bom desempenho agora, que a moeda nacional está desvalorizada, imagine como será com o fim da crise", disse. Para o presidente da Canaco (Câmara Nacional de Comércio), Salvador Negrete, a crise afetou mais o comércio, pois a indústria teve a alternativa da exportação. Ele estima que pelo menos 25% dos estabelecimentos comerciais do país estejam com "sérios problemas financeiros" e acredita que a recuperação do setor só se dará no final de 1996. Otimismo O primeiro informe de governo do presidente Ernesto Zedillo, apresentado na sexta, causou otimismo nos investidores. Ontem ,a Bolsa mexicana subiu 2,3% e o dólar sofreu uma ligeira queda, passando de 6,32 novos pesos para 6,29 novos pesos a venda. Texto Anterior: Endividamento externo irresponsável Próximo Texto: Argentina registra deflação Índice |
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