São Paulo, quinta-feira, 7 de setembro de 1995 |
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Americanos apresentam modelo
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
A maior parte da delegação de 53 pessoas chegou ontem a Washington, capital americana. O presidente da Câmara dos Deputados, Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), chega hoje. Amanhã, último dia do seminário, chegam os líderes de duas centrais sindicais Vicente Paulo da Silva (Central Única dos Trabalhadores) e Canindé Pegado (Central Geral dos Trabalhadores). O seminário foi preparado pela Câmara Americana de Comércio e pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, que pagam as despesas. O objetivo dos patrocinadores, segundo Adauto Ponte, vice-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que participa da viagem, é mostrar à missão brasileira quais são as propostas em discussão no processo de reforma do sistema tributário norte-americano. "Dessa maneira, os organizadores esperam estar contribuindo para o amplo debate sobre a proposta do governo Fernando Henrique para a reforma tributária no país que deverá ocupar a pauta do Congresso brasileiro nos próximos meses", disse Ponte. Hoje de manhã, os brasileiros ouvem exposições de políticos sobre propostas de mudanças no sistema de impostos norte-americano. À tarde, falam representantes de empresários. Amanhã, sindicalistas, jornalistas e entidades da sociedade civil apresentarão suas posições. Não há grandes estrelas na programação. Só dois deputados, Jim Kolbe, que esteve no Brasil em junho, e Don Carlson, estão escalados para hoje. Os demais conferencistas serão assessores parlamentares, advogados, economistas e professores. Entre os integrantes da delegação estão: os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Hugo Napoleão (PFL-PI), os deputados Celso Daniel (PT-SP), Luiz Roberto Ponte (PMDB-RS), Luiz Gonzaga Mota (PMDB-CE), Márcio Fortes (PSDB-RJ) e Maria da Conceição Tavares (PT-RJ) e os empresários Jorge Gerdau e Mário Bernardini. As centrais sindicais brasileiras e a Fiesp elaboraram uma proposta de reforma tributária alternativa à do governo. O projeto tem por objetivo diminuir a carga fiscal da produção. Colaborou a Reportagem Local Texto Anterior: Thereza Collor vê discriminação Próximo Texto: Governo não consegue limitar nº de emendas Índice |
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