São Paulo, quinta-feira, 7 de setembro de 1995 |
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Tiroteio causa pavor no centro
SERGIO TORRES
Ao fim do tumulto, havia um morto -Ronaldo da Silva Braga, 32, suposto ladrão- e quatro feridos: o acusado Marco Aurélio da Rocha, 26, os vigilantes bancários Marco Terra e Edson Ramos e o cabo Da Silva, da PM (Polícia Militar). A confusão no centro começou com a tentativa frustrada de assalto ao Banco de Crédito Real da rua Visconde de Inhaúma. Os seguranças reagiram. Dois deles foram baleados. Os assaltantes fugiram em uma Parati roubada. Na Presidente Vargas, em frente à secretaria, o carro foi abalroado por um Opala da polícia. Segundo testemunhas, os três homens que estavam na Parati desceram atirando. Ao reagir, o PM Da Silva foi baleado na perna direita. Atraídos pelos tiros, dezenas de policiais que estavam na secretaria passaram a perseguir o trio. Braga foi baleado no peito e morreu no hospital Souza Aguiar. Um dos acusados fugiu. O outro -Marco Aurélio da Rocha- teria disparado rajadas de metralhadoras contra os policiais enquanto corria pela rua. Na av. Rio Branco, foi preso após ser baleado no rosto quando tentava roubar uma Brasília, dirigida por Itamar Nóbrega. Com Rocha, a polícia teria apreendido uma metralhadora. Na Parati, estariam uma granada, dois revólveres e munição. O jornaleiro Severo da Costa, 35, disse que, durante o tiroteio, sua banca, na Presidente Vargas, foi invadida. "Todos deitaram uns por cima dos outros. Fiquei amassado." (ST) Texto Anterior: Governador duvida de ameaça Próximo Texto: Servidores de Praia Grande trocam ônibus por bicicletas Índice |
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