São Paulo, sexta-feira, 8 de setembro de 1995 |
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Kissinger assessorou mafioso
DENISE CHRISPIM MARIN
Kissinger admitiu que uma de suas consultorias prestou serviços de avaliação financeira para o Grupo Yabrán durante quase um ano. Esse grupo empresarial é controlado por Alfredo Yabrán, a quem Cavallo acusou de "mafioso" e de pretender formar monopólio na área de correios. "Como me informei que se tratava de uma pessoa controvertida, suspendi o trabalho", disse. Segundo a edição de ontem do jornal "Página 12", a Kissinger Associates tem como cliente o próprio governo, que desembolsa US$ 200 mil anuais por assessoria em política internacional. A declaração de Kissinger sobre Yabrán somou-se à conturbada votação da lei de privatização do correio argentino na Câmara de Deputados. Até as 19h de ontem não havia quórum suficiente para a decisão sobre a lei. O Ministério da Economia anunciou ontem a conclusão do processo de emissão de bônus em yenes (moeda japonesa), no total de US$ 1 bilhão. Texto Anterior: México quebra monopólio na comunicação Próximo Texto: Ainda a modernidade Índice |
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