São Paulo, sexta-feira, 8 de setembro de 1995
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Detetive se recusa a depor no caso O. J.

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

O detetive da polícia de Los Angeles Mark Fuhrman invocou o direito constitucional de não fazer declarações auto-incriminatórias para se recusar a testemunhar outra vez no caso O. J. Simpson.
Fuhrman foi o policial que achou na casa de Simpson uma das luvas usadas pelo assassino da ex-mulher do ator e de um amigo dela.
A defesa de Simpson diz que Fuhrman, por ser racista, colocou a luva na casa do réu, que é negro, a fim de incriminá-lo.
Em seu primeiro testemunho ao júri, Fuhrman declarou não haver usado desde 1985 o termo pejorativo "nigger" (crioulo) para designar negros.
A defesa localizou fitas recentes em que Fuhrman usa a expressão "nigger" pelo menos 41 vezes.
O juiz do caso, Lance Ito, resolveu que Fuhrman não será obrigado a aparecer de novo diante do júri. O júri também não será informado de que o detetive invocou o direito constitucional de não se auto-incriminar.
(CELS)

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