São Paulo, sábado, 9 de setembro de 1995 |
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Ministro considera 'fundamental' investimento em energia nuclear
ALEXANDRE SECCO
Para ele, as usinas nucleares poderão, no futuro, substituir com vantagens a energia hidrelétrica. As hidrelétricas, que ocupam áreas muito grandes, poderiam ser desativadas. "Uma usina hidrelétrica pode ser explodida", e a área inundada seria recuperada, disse. Concluir o projeto da usina nuclear de Angra seria, segundo ele, um passo definitivo para qualificar mão-de-obra e estabelecer tecnologia capaz de dar suporte ao desenvolvimento nuclear do país. O governo prevê a saturação dos recursos hídricos dentro de 15 anos. A energia nuclear supriria as necessidades energéticas do país. Vargas não quis comentar os testes nucleares franceses. Segundo ele, a posição do governo já foi manifestada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, que condenou os testes atômicos. O ministro da Marinha, Mauro César Pereira, também defendeu o desenvolvimento nuclear. A Marinha desenvolve projeto de construção de reator para um submarino. Antártica Os ministério da Marinha e da Ciência e Tecnologia assinaram convênio ontem para equipar o novo navio brasileiro que será usado no projeto Antártica. A Marinha entrará com R$ 200 mil, e a Ciência e Tecnologia com R$ 554 mil para a montagem dos laboratórios do navio de pesquisa, que é chamado Ari Rangel. Comprado em 1994 por R$ 16 milhões, o navio Ari Rangel parte para sua primeira missão em novembro e deve voltar apenas em março de 1996. O Ari Rangel substitui o Barão de Tefé, que agora está sendo usado na manutenção dos faróis da costa brasileira. Texto Anterior: Serra contraria Incra e reduz à metade gasto com assentamentos Próximo Texto: FHC descarta rever punição a petroleiros Índice |
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