São Paulo, domingo, 10 de setembro de 1995
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Acessórios 'aquecem' a transa

DA REPORTAGEM LOCAL

Correntes, chicotinhos, vibradores, lubrificantes, óleos para o corpo, filmes e revistas. Alguns casais dão a receita infalível para reanimar histórias de amor agonizantes: um pulinho na sex-shop mais próxima de casa.
"No começo tive vergonha de entrar na loja, mas meu marido acabou me convencendo", diz a professora O.K., 34.
O. e o marido começaram comprando uma corrente.
"Ele queria transar comigo amarrada na cama", lembra O. "Achei tão diferente, que depois daquilo quis experimentar todo o arsenal a venda. Até chicotinho, para esquentar a transa, a gente comprou".
Hoje, O. transita com a maior intimidade pela loja -que fica a dois quarteirões da casa dela- e ainda é tratada como cliente Vip.
"Toda vez que tem novidade eles me avisam".
A publicitária L.R., 35, e o engenheiro O.M, 45, procuraram uma sex shop por sugestão de uma moça que eles chamavam para transar a três.
"Ela sugeriu que a gente comprasse um vibrador", lembra L, que aproveitou para levar também lubrificantes com aromas afrodisíacos e óleos para o corpo. "O vibrador deu mais autonomia para nós duas. O óleo funciona como potencializador do tato. Aumenta o tesão em áreas normalmente mais sensíveis", explica.
L. diz que não é muito de filmes e revistas, mas entrou na onda de O.
"Ele é fissurado em pornografia. Eu não sou muito de ficar olhando, mas gosto de aprender com o pessoal dos filmes. Na hora da transa, também, sinto que meu marido tem outro desempenho se o vídeo está ligado".

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