São Paulo, domingo, 10 de setembro de 1995 |
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Tequila muda de cara mas continua em alta
LÚCIA MARTINS; VICTOR AGOSTINHO
Na área etílica, sai margarita (tequila, suco de limão e Cointreau, R$ 6), entra drácula (tequila, suco de tomate, tabasco e gelo, R$ 6). Para quem gosta de emoções mais fortes há um drinque chamado el diablo (tequila, Cinzano e licor Kalua flambados), que deve ser bebido quente. Uma variação que continua a fazer sucesso é a sangrita (R$ 6), que começou a ser preparada nas praias já no ano passado. Sangrita é uma versão da drácula. Em um copo vai o suco de tomate bem temperado e, no outro, a tequila pura. Um gole na tequila e outro no suco de tomate fazem o equilíbrio do coquetel. Quando o assunto é chapéu, a mais nova onda de verão são os tailandeses, cônicos, de palha. Eles devem, se não desbancar, pelo menos fazer diminuir o uso dos bonés de basquete e beisebol, que invadiram as praias nos anos passado e retrasado. Os tailandeses vêm de Bali ou de São Francisco (Estados Unidos). Custam em Bali o equivalente a R$ 0,50. Nos Estados Unidos, R$ 1,00. O florido será o grande investimento das confecções neste verão. O tecido mais usado será o cetim. O branco continua sendo a cor oficial da estação. Os tons pastéis e os xadrezes também ganham espaço. As roupas são mais justas do que no ano passado. "As mulheres estão mais sensuais neste ano", diz Sônia Gonçalves, relações-públicas de moda. Os sapatos têm saltos mais altos. As sandálias altas substituem os tamancos. A mulher tem que ter cabelos mais longos. Do tamanho chanel, ele chega aos ombros e tem as pontas viradas para fora -estilo anos 60. (Lúcia Martins e Victor Agostinho) Texto Anterior: Feriado faz estréia de gíria e moda do verão Próximo Texto: Atores gostam de praia tranquila Índice |
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