São Paulo, domingo, 10 de setembro de 1995
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Demissão motivou formação de dupla

Uma demissão fez de um simples balconista da farmácia São Benedito, em Goiânia, um dos cantores que mais vendem discos no Brasil.
Após ter sido bóia-fria no interior do Estado, seu primeiro emprego foi na farmácia, como entregador de remédios.
"Passava o dia inteirinho andando de bicicleta. Tinha uns 17 ou 18 anos", conta o cantor, que ganhava na época meio salário mínimo.
Logo depois foi promovido a balconista, mas não durou nem dez dias na função. É que Leonardo "receitou" a uma cliente um remédio contra micose.
"Falei para ela tomar uma colherzinha antes das refeições", conta. Por pouco a cliente não morreu.
"Fui mandado embora e o meu desemprego motivou o início da dupla. O Leandro já cantava e a gente passou a se apresentar juntos. Hoje a gente tem que beijar o cara que me mandou embora", brinca.
O primeiro emprego de Leandro, 34, foi no mercado central de Goiânia, como vendedor de sapatos. Ele também era atrapalhado.
"Era trabalho temporário, de Natal. Na euforia de vender, empurrava um sapato de cada número, um de cada cor. Fazia mais barato, dizia que era só pintar", afirma Leandro.

PEQUENO CURRÍCULO
Luís José Costa, o Leandro, e Emival Eterno Costa, o Leonardo, são cantores sertanejos há dez anos. São intérpretes de sucessos como "Pense em Mim" e "Entre Tapas e Beijos". Estão lançando neste mês o nono disco.

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