São Paulo, domingo, 10 de setembro de 1995
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André busca versatilidade

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

O lateral-esquerdo André, 20, enfrentou diversos problemas de contusão durante o Campeonato Paulista, mas está retornando à equipe principal como uma das principais esperanças do São Paulo no Brasileiro.
(JCA)

Folha - Você tem 20 anos, metade da idade do Cerezo, mas não tem a sensação de que já entra no time com a responsabilidade de um veterano?
André - Pode parecer meio estranho, mas eu sinto, sim. Não que seja ruim.
Eu entrei no São Paulo, nos profissionais, em 93. Então acabei pegando os títulos da Libertadores, do Mundial e da Supercopa.
Era um time vencedor. Para mim, foi importante, porque a gente tem muito que aprender. Aquele time foi uma escola.
E agora estamos numa fase de transição. Acho que, como eu cheguei a pegar um pouco a época dos títulos, ganhei mais experiência.
Folha - Contra o União, o primeiro gol saiu depois de uma cobrança de falta sua. Você tem treinado chutes a gol?
André - O São Paulo precisa de um bom batedor de faltas. Eu tenho liberdade para atacar. Se você quer ser um jogador completo, tem que saber atacar, defender. Tem que ser versátil.
Folha - E o São Paulo no Brasileiro? O time não é mais o de 92, o de 93...
André - Uma das coisas que mais nos atrapalhou foram as contusões. Eu mesmo volta e meia ficava no departamento médico. A solução é engrenar algumas partidas para recuperar o ritmo.
Folha - E por que tantas contusões?
André - Parece chover no molhado, mas você joga muito, não tem tempo para treinar de forma certa. O calendário atrapalha muito. Se fôssemos mais organizados, seria mais fácil.

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