São Paulo, domingo, 10 de setembro de 1995
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Calma volta ao Taiti após protesto

OLIVIER FABRE
DA "REUTER", EM PAPEETE

Após os violentos protestos contras os testes franceses, a calma voltou ao Taiti. Mas vai levar algum tempo para a vida voltar ao normal na Polinésia francesa.
"Serão tempos difíceis para nós", afirma Jean-Claude Leroy, o porta-voz da câmara de comércio local.
Somente os reparos no aeroporto são avaliados em mais de US$ 10 milhões. O centro da cidade também foi atingido pela fúria dos manifestantes: cerca de 20 pessoas ficaram feridas, 17 prédios foram queimados e centenas de lojas, saqueadas.
O objetivo de atrair 250 mil turistas em 2003 (quase 80 mil a mais que em 1994) está cada vez mais longe. "Quem é que você ouve comentar: 'Quero passar minhas férias no Haiti'?", diz Leroy.
O único benefício que pode ser apontado pelos quebra-quebras da semana passada é uma recuperação do emprego na reconstrução da capital taitiana, Papeete. A taxa de desemprego no território francês chega a 15%.

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