São Paulo, domingo, 10 de setembro de 1995
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Escolas ensinam técnicas básicas para investigação

SIMONE GALIB; ANA PAULA NACIF
DA REPORTAGEM LOCAL

A detetive Angela Bekeredjiian, com 20 anos de experiência, costuma afirmar que "ninguém vira detetive, nasce".
Vocação à parte, quem quiser aprender as técnicas de investigação pode ir para a escola. Ou ainda estudar por correspondência.
Os cursos -na categoria de profissionalizantes- têm duração de quatro a seis meses. No final, o aluno recebe um certificado e uma credencial de detetive.
A Academia Paulista de Investigações forma a cada ano entre 100 e 150 novos profissionais.
Dirigida pelo ex-detetive Eurico Ascendino Martins, 49, a escola exige do candidato primeiro grau. O curso dura quatro meses.
Os alunos aprendem técnicas de investigação, noções básicas de fotografia e datiloscopia (estudo das impressões digitais).
O curso custa à vista R$ 100 ou duas parcelas de R$ 60. Pelo mesmo valor, a academia também ministra cursos por correspondência.
A Academia Politécnica Angelis também oferece cursos de seis meses, com aulas práticas e teóricas. O preço é cerca de R$ 350.
O Sindicato Federal dos Detetives oferece cursos por correspondência, que duram menos de um mês e saem por R$ 90.
Segundo Martins, as aulas oferecem condições de o profissional ir a campo. "Mas detetive é como advogado. Tudo vai depender da iniciativa pessoal."
(SGa e APN)

ONDE ENCONTRAR: Academia Paulista de Investigações - tel. (011) 223-1205;
Academia Politécnica Angelis - tel. (011) 277-3503;Sindicato Federal dos Detetives - tel. (011) 257-4843.

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