São Paulo, quarta-feira, 13 de setembro de 1995 |
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Mulher diz que foi agredida por pastor em culto
MARCUS FERNANDES
Segundo Aparecida, a agressão foi motivada pela venda de uma fita para ser amarrada no pulso com inscrições religiosas. "O pastor vendia a fita por R$ 50. Uma pessoa ao meu lado, que não tinha o dinheiro, pediu para que ele deixasse a fita por R$ 5. Ele se recusou", disse Aparecida. A empregada, que trabalha em Santos, disse ter insistido junto ao pastor para que ele vendesse a fita por R$ 5. "Nesse momento, ele começou a gritar que eu estava com o diabo no corpo, me levou até o altar da igreja e ficou apertando o meu pescoço", afirmou. "Quanto mais eu ficava sem ar e me debatia para ser solta, mais o pastor Marcos gritava que eu estava possuída pelo demônio." Aparecida mostrou braços arranhados e pernas com manchas roxas. Hoje deve ser examinada no Instituto Médico Legal. A delegada Rita de Cassia Mendez, da Delegacia de Defesa da Mulher de Guarujá, aguarda a presença de Aparecida para iniciar as investigações. Ela disse que, se ficar comprovada a agressão, o pastor pode ser condenado de três meses a um ano de prisão. Outro lado A Agência Folha procurou ontem o pastor Marcos ou algum representante da Igreja Universal em Guarujá. Ninguém quis dar informação a respeito do pastor ou de algum representante da igreja. Texto Anterior: CONTROLE DO JUDICIÁRIO Próximo Texto: No teatro do mundo Índice |
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