São Paulo, quinta-feira, 14 de setembro de 1995
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Sindicalistas e empresários lançam manifesto

DA REPORTAGEM LOCAL

Ontem, a CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo divulgaram manifesto em conjunto com a Central Geral dos Trabalhadores, Confederação Geral dos Trabalhadores, Abravest (Associação Brasileira da Indústria de Vestuário) e Pensamento Nacional das Bases Empresariais intitulado "Movimento pelo Emprego e Crescimento Econômico, contra a Recessão e os Juros Altos".
Há divergências, segundo o 2º coordenador do PNBE, Jack Strauss, de algumas das entidades com relação ao manifesto "Reformas Sim, Recessão Não", por exemplo, com relação à mudança nas regras para a construção civil.
No lançamento do manifesto "Reformas Sim, Recessão Não", a Força Sindical mostrou qual é sua estratégia para tentar desestruturar a "concorrente" CUT: se aproveitar da disputa de poder entre os líderes cutistas.
O convidado para o café da manhã com 42 entidades, que lançou o manifesto anteontem, foi o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABCD, Heiguiberto Guiba Navarro, e não o presidente da CUT, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho.
Quando o convite foi formalizado, o diretor da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse que convidou o Guiba e não Vicentinho "porque ele é mais meu amigo, já viajei com ele, ele apoiou a nossa greve".
Afirmou ainda que o Vicentinho só seria chamado para algum ato da Força Sindical "quando se convencesse de uma vez por todas que o presidente da nossa central é o Medeiros (Luiz Antônio de Medeiros) e tem de ser respeitado".

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