São Paulo, quinta-feira, 14 de setembro de 1995
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Senadores devem alterar projeto

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O projeto aprovado pela Câmara dos Deputados deverá sofrer alterações ou mesmo ser rejeitado quando for enviado ao Senado. A iniciativa poderá deixar a cargo da Justiça Eleitoral a determinação das normas para a disputa de 96.
Já se articula no Senado o veto a vários dispositivos acertados pelos líderes na Câmara. É consensual a necessidade de se alterar o projeto.
A Folha apurou que a possibilidade de rejeição ao projeto é compartilhada pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pelo líder do PSDB, Sérgio Machado (CE), e pelo presidente do PPR, Esperidião Amin (SC). As bancadas do PT, PFL e PP também são favoráveis à rejeição.
No caso de o projeto ser vetado ou mesmo alterado pelo Senado, não haverá tempo para promulgá-lo até 3 de outubro, prazo final para aprovar a lei eleitoral. Diante desse quadro, a regulamentação do pleito ficaria nas mãos da Justiça.
Os artigos do projeto dos deputados que causam maior polêmica no Senado são os seguintes: a investigação de contas de campanha somente depois das eleições, o limite estabelecido para doações de empresas, a participação de artistas em programas eleitorais e a proibição de showmícios.
Sarney, por exemplo, é contra a redução do limite de doações de 2% para 1% da receita das empresas. "O que foi feito na eleição passada funcionava muito bem."

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