São Paulo, quinta-feira, 14 de setembro de 1995![]() |
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Socialite carioca depõe em ação contra banco Objetivo é evitar que bens vão a leilão CRISTINA GRILLO
"Os bens são meus e somos casados em regime de separação de bens", disse ao juiz Carlos Eduardo da Fonseca Passos. Em seu depoimento, Carmen tentou explicar ao juiz como adquiriu todos os bens que afirma serem seus, apesar de jamais ter trabalhado. "Levei muitos bens para o casamento. Meu sogro me deu uma pulseira de diamantes e meu pai, um par de brincos gigantescos. Como não gosto de brilhantes, mais tarde vendi para comprar coisinhas para a casa." Carmen não soube dizer se os bens que afirma serem seus foram declarados ao Imposto de Renda. "Nunca examinava a declaração. Quem fazia era Tony, meu marido", explicou ao juiz. A "socialite" disse também que, apesar de ser muito organizada, não tem documentos que provem a posse dos bens arrestados -quadros, tapetes persas, pratarias e porcelanas. "Tinha tudo em um cofre, mas meu apartamento foi assaltado em 84 e os assaltantes levaram o cofre." A dívida da Casa Mayrink Veiga (empresa de Antonio Mayrink Veiga) com o banco chega a R$ 4 milhões. Texto Anterior: Cela de bicheiro tem som e ar-condicionado Próximo Texto: Polícia de São Paulo faz segunda maior apreensão de coca do Estado Índice |
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