São Paulo, quinta-feira, 14 de setembro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Coreógrafa usa guarda-pó e baú

DANIELA ROCHA
DA REDAÇÃO

"Violeta Vita" tem os cenários assinados por Daniela Thomas, consagrada por fazer a cenografia dos espetáculos de Gerald Thomas.
Foi a partir das criações de Daniela que o trabalho do cenógrafo passou a ser mais focado no Brasil. "Tive o melhor relações-públicas que uma pessoa poder querer: o Gerald", diz.
Apesar de não falar com o diretor há um ano, ela afirma não se importar em continuar com seu nome ligado a ele: "Tenho o maior orgulho de todos os trabalhos que fiz com Gerald".
Segundo ela, seu nome e seus cenários só ficaram conhecidos pelo "privilégio da circunstância": "Já existia um movimento mundial pela retomada da cenografia nos espetáculos. Quando vim de Nova York para cá, no começo dos anos 80, não existia ninguém fazendo nada parecido com o que fazia. Vim cheia de novidades e coloquei tudo aquilo no palco."
Para "Violeta Vita", ela usou duas idéias que compõem o cenário: guarda-pós sobre os objetos da casa e baús que são uma casa ambulante. "Violeta e Vita faziam parte de nobreza decadente da Inglaterra. Elas eram ricas e não tinham o que fazer, por isso viviam viajando. Passaram por Ceilão, França e Suíça."
A cenógrafa destaca que o que mais chamou sua atenção no texto foi a temática. "O tema da paixão é fascinante e sempre foi explorado de forma muito cafona. A paixão tem que ser tratada com modernidade."
Seu próximo projeto, também sobre "paixão", a ser lançado em co-autoria com Water Salles Jr., é o filme "Terra Estrangeira", com Fernanda Torres e Fernando Alves Pinto (seu primo) nos papéis principais.
(DR)

Texto Anterior: "Violeta Vita" disseca ardente paixão feminina
Próximo Texto: Nando Reis promete fazer show dançante
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.