São Paulo, quinta-feira, 14 de setembro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Viagem é tour arqueológico

ELAINE GUERINI
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A aventura arqueológica e a observação de ruínas e relíquias de diferentes civilizações e períodos da Antiguidade fazem parte da viagem à Grécia.
No Peloponeso, península ao sul do país, estão as ruínas de Corinto, o palácio de Agamenon, a Olímpia (berço dos Jogos Olímpicos) e o teatro de Epidauros, onde ainda hoje são encenadas as clássicas tragédias gregas ao ar livre.
Para explorar a região, convém percorrê-la de ônibus -a distância entre as atrações é relativamente pequena e a rede rodoviária é a mais eficiente.
Atenas, a capital, pode ser o ponto de partida para a "expedição". De lá saem várias linhas de ônibus e o turista pode optar por pacotes de cinco a oito dias.
Partindo de Atenas, a viagem leva cerca de duas horas até o canal de Corinto, na entrada da península.
O canal, escavado profundamente em uma pedra, liga o mar Jônico ao Egeu e separa o Peloponeso da Grécia continental.
A obra foi realizada no fim do século passado, mas o projeto é antigo. O imperador Nero tentou, sem sucesso, construir o canal usando cerca de 5.000 escravos.
A principal atração de Corinto é sua parte antiga, onde os arqueólogos encontraram vestígios de ocupação desde 3.000 a.C. Da grande potência da Antiguidade, sobraram apenas ruínas e algumas construções.

Texto Anterior: Caos turístico ronda a Grécia no verão
Próximo Texto: Maioria dos programas tem minicruzeiros
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.