São Paulo, quinta-feira, 14 de setembro de 1995![]() |
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Avalanche de turistas muda perfil do país
EDUARDO SIMANTOB
Assim, não espere uma recepção muito calorosa. Uma certa rudeza no comportamento dos gregos para com turistas é normal. Nos anos 60, a Grécia era um refúgio perfeito para jovens hippies e "drop-outs" variados; na década seguinte, algumas comunidades alternativas proliferaram pelo país. Mas este tipo de turista viaja com pouco dinheiro e se aconchega em qualquer lugar. Há cerca de dez anos, o governo grego começou a endurecer suas exigências alfandegárias, procurando incentivar o turismo mais abastado. Centenas de hotéis e agências proliferaram pelo país, criando uma infra-estrutura que comportasse levas cada ano maiores de gente. Essa rotina anual fez com que os gregos deixassem de se preocupar com o bem-estar de seus visitantes. Não é raro ouvir casos de informações dadas propositadamente erradas ou de preços extorsivos sendo cobrados em restaurantes e agências. É sempre bom barganhar preços, não só nas lojas, mas também em pensões. Apesar dos bons pacotes no mercado, a Grécia oferece inúmeras opções às quais o turista só toma conhecimento quando está lá. Basicamente, as ilhas mais disputadas são as Cíclades. Em Ios se bebe dia e noite, Mikonos oferece as melhores opções de agitos noturnos e casas gay. Santorini tem talvez as mais belas praias. Mas, saindo do arquipélago, o viajante achará refúgios mais tranquilos (Samos, Rodes e Hidra). Conhecer a gente local -e não só as idílicas paisagens- é a mais forte garantia de uma estada agradável na Grécia. Para tanto, saber jogar "tavli" (gamão) é um bom ponto de partida. Texto Anterior: Maioria dos programas tem minicruzeiros Próximo Texto: Cidades exibem legado da Antiguidade Índice |
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