São Paulo, sábado, 16 de setembro de 1995 |
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Professores estabelecem prazo para discutir carreira com governo de SP
FERNANDO ROSSETTI
"Essa discussão não anda porque o governo não tem uma proposta de piso salarial para a categoria", disse Roberto Felício, presidente da Apeoesp (maior sindicato de professores do Estado). A assembléia ocorreu à tarde, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo (zona sul). Reuniu entre 2.000 e 3.000 pessoas -nem todas do magistério, já que pouco depois aconteceu uma manifestação do funcionalismo estadual, principalmente contra a política salarial e de cortes do governo. O Coletivo dos Trabalhadores da Educação, um grupo sem ligação partidária que se coloca "à esquerda do PT", levou mais de 50 estudantes adolescentes de Diadema (ABCD), instigados a vaiarem as decisões da direção da Apeoesp. Houve votação de entrada em greve, derrotada. Na sequência, Felício foi chamado de pelego pelos estudantes. A assembléia também determinou um calendário de atividades dos professores. No dia 6 de outubro será entregue à secretária da Educação, Rose Neubauer, um abaixo-assinado contra a forma como estão sendo encaminhadas as reformas na rede. As entidades do magistério também desafiaram Neubauer para um debate público sobre essas reformas -que incluem uma nova organização, por séries, das 6.800 escolas da rede estadual. Após a assembléia, secretários de Estado receberam lideranças de entidades do funcionalismo para ouvir suas reivindicações. A Apeoesp ficou de fora, por determinação da assembléia. Texto Anterior: Oito homens são reféns há dez dias em mata na divisa de MT com PA Próximo Texto: Congresso de fonoaudiologia começa amanhã Índice |
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