São Paulo, sábado, 16 de setembro de 1995 |
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Acidente de carro mata Dirceu
CRISTINA GRILLO
O Puma placa NO 2606 dirigido por Dirceu bateu no Monza placa VS 9219, no km 1 da avenida das Américas (na Barra da Tijuca, zona sul do Rio), à 1h. Dirceu acabara de jogar uma partida de futebol com amigos em um clube da Barra e voltava para casa, em São Conrado (zona sul). No acidente também morreu o empresário italiano Pasqualle Lasis, amigo de Dirceu que passava férias no Rio. Os cinco ocupantes do Monza sofreram ferimentos leves e foram atendidos no Hospital Lourenço Jorge (na Barra). A batida foi tão violenta que o motor do carro do jogador foi parar do outro lado da pista da avenida das Américas, no sentido São Conrado-Barra. Em 23 anos de carreira, Dirceu jogou em 14 clubes, o que lhe valeu o apelido de "cigano" do futebol. Jogador disciplinado, nunca foi expulso. No Brasil, profissionalizou-se no Coritiba, do Paraná. Em 1972, fez parte da seleção brasileira que disputou a Olimpíada de Munique (Alemanha). No ano seguinte, foi contratado pelo Botafogo. Foi campeão estadual do Rio em 76, pelo Fluminense, e em 77, pelo Vasco. No ano seguinte, decidiu fazer carreira fora do país e jogou sucessivamente no México, na Espanha e na Itália. Em 78, na Copa da Argentina, foi escolhido o terceiro melhor jogador da competição. Adiou várias vezes sua saída do futebol. Em junho, fez seu jogo de despedida no México. Dirceu será enterrado hoje, às 14h, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap (zona oeste do Rio). Com a Reportagem Local Texto Anterior: Amarildo diz jogar 'simples' Próximo Texto: Morre Rocha, ex-Palmeiras Índice |
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