São Paulo, sábado, 16 de setembro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Santos tenta derrubar invencibilidade

MARCUS FERNANDES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Quebrar a invencibilidade da Portuguesa. Esta é a motivação do Santos para o clássico de hoje.
A equipe não terá o meia defensivo Pintado, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Em seu lugar joga Carlinhos.
Nas demais posições, o time será o mesmo que empatou (1 a 1) na quarta-feira, na Argentina, com o Independiente, pela Supercopa.
Com sete pontos e na sexta posição de Grupo B, o Santos vai priorizar o torneio sul-americano, que reúne os campeões da Libertadores. Segundo o técnico Cabralzinho, só no segundo turno o Brasileiro voltará a ser considerado.
O último treino antes da partida desta tarde, programado para ontem, foi adiado por causa da chuva em Santos. A delegação havia retornado da Argentina no final da tarde de anteontem.
Dessa forma, o Santos não fez nenhum treinamento para o jogo.
O técnico Cabralzinho se diz preocupado com o desgaste físico dos jogadores.
Taticamente, o técnico declarou que o Santos jogará explorando os contra-ataques, principalmente com lançamentos para explorar a velocidade do ponta Camanducaia.
Entretanto, o jogador é dúvida. "Sofri faltas duras na Argentina. Sinto dores musculares. Espero que a situação melhore até a hora do jogo", disse Camanducaia.
Caso o ponta-direita seja vetado pelo departamento médico, Cabralzinho poderá improvisar o atacante Wellington em seu lugar.
O goleiro Edinho, elogiado por Cabralzinho pelo seu desempenho na Argentina, acredita ser possível quebrar a invencibilidade da Portuguesa em pleno Canindé.
Edinho recorda-se que no segundo turno do último Campeonato Paulista o Santos venceu a Portuguesa no Canindé, por 2 a 1.
"Nessa ocasião, eles também estavam invictos. Aquela talvez tenha sido a nossa melhor partida no Paulista", afirmou o goleiro.
Agora, Edinho acha fundamental que a equipe demonstre a mesma garra e aplicação do jogo contra o Independiente.
O zagueiro Jean, 17, luta pela vitória também pelo salário. Com ganhos de R$ 300 mensais, Jean acredita que "aumento é consequência do desempenho" do time.

Texto Anterior: Tiba pede tranquilidade
Próximo Texto: Telê perdeu a chance de picar a mula
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.