São Paulo, segunda-feira, 18 de setembro de 1995
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Empresa age na 'base do susto'

LUIS HENRIQUE AMARAL
DA REPORTAGEM LOCAL

A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) enfrenta diversas dificuldades para fechar lixões clandestinos da cidade de São Paulo.
"Eles ficam em grandes áreas descampadas, não dá para lacrar nem deixar um policial 24 horas no local", diz Airton Chiurato, gerente do Departamento de Controle da Região Metropolitana.
Segundo Chiurato, a empresa trabalha na "base do susto", tentando identificar qual foi a empresa que gerou o lixo e aplicando multas nelas.
Tiro
Pedro Penteado de Castro Neto, gerente de departamento da Cetesb, conta que quase levou um tiro durante a tentativa de fechar um lixão clandestino na zona leste da capital.
"Havia um mafioso que controlava o negócio e quando eu me apresentei puxou um revólver. Eu saí correndo", lembra.
Segundo Chiurato, os lixões podem trazer danos ao meio ambiente quando o "chorume", o líquido produzido pela fermentação do lixo orgânico, penetra no solo e contamina o lençol freático.
(LHA)

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