São Paulo, segunda-feira, 18 de setembro de 1995 |
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Ataque corintiano atua sem auxílio
MÁRIO MOREIRA
Isso se deveu em parte ao eficiente plano tático do Palmeiras e em parte à falta de iniciativa dos jogadores corintianos. Os dois laterais do campeão paulista praticamente não apareceram como peças ofensivas porque estavam muito preocupados com o espaço às suas costas. Pela direita, Vítor, além de vigiado por Flávio Conceição quando ia à frente, tinha que pensar em Edílson, que se deslocava pelo seu setor em posição de contra-ataque. Pela esquerda, Silvinho quase não passava do meio-campo, temeroso das escapadas de Cafu. Com os lados do campo bloqueados e com Marcelinho pouco inspirado, restava ao Corinthians o avanço dos zagueiros ou meias defensivos para ajudar o ataque. Os zagueiros, porém, pouco se aventuraram. No primeiro tempo, por exemplo, em apenas uma oportunidade, cada um, Célio Silva e André Santos foram ao ataque, mas acabaram desarmados. Zé Elias ainda tentou tomar a iniciativa de armar o jogo. Esbarrava, no entanto, na forte marcação de Amaral e Mancuso. Sem caminhos para levar a bola a seus atacantes, o Corinthians acabou dominado. (MMo) Texto Anterior: Times aprovam entrada conjunta Próximo Texto: Edinho jogou como goleiro de time grande Índice |
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