São Paulo, segunda-feira, 18 de setembro de 1995 |
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'Bridges' sai da lista de mais vendidos
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Pelo visto, com o sucesso do filme de Clint Eastwood baseado no romance, os últimos americanos que ainda não haviam chorado com a lacrimosa história de amor na meia idade se fartaram dela. "Bridges" foi daqueles casos de amor à primeira vista entre um autor e o grande público e de desprezo absoluto dos intelectuais. Falar mal de "Bridges" foi o passatempo predileito de nove entre dez críticos literários e nas universidades o livro foi lido às escondidas, como as telenovelas eram vistas pelos acadêmicos brasileiros no passado. O filme de Eastwood, que estréia em breve no Brasil, redimiu um pouco o conceito de "Bridges" entre os bem-pensantes. Primeiro, porque Eastwood vem ganhando com seu trabalho como diretor o respeito e a admiração dos que antes, quando ele era ator de westerns spaghetti, o olhavam de cima para baixo como a Waller. Segundo, porque o filme -apesar de não ser nenhuma obra-prima- funciona, com uma trilha sonora sensível, uma direção convencional porém segura e o desempenho maduro de Eastwood e Meryl Streep. Texto Anterior: OS TEXTOS DO LIVRO Próximo Texto: Selo relança rock paulista dos anos 80 Índice |
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